República do Mali é um país da região noroeste na África Ocidental, sem saída para o mar. É o 7º maior país da África.
Com o objetivo de expandir o nosso conhecimento sobre o Continente Africano, vamos compartilhar um pouco (e aos poucos) sobre cada um dos 54 países desse continente. Hoje, conheceremos um pouco sobre MALI.
Sou colecionador de camisas de seleções de futebol e também de cédulas dos países do Continente Africano. A cada camisa adquirida, sempre compartilho em minhas redes sociais um pequeno resumo sobre o país referente a camisa postada. Então, pensei em compartilhar com mais pessoas por este blog, com a vantagem de poder colocar mais fotos.
Mas, qual o motivo de um blog sobre Matemática compartilhar informações sobre países do Continente Africano? O motivo é simples: assim como a humanidade, a Matemática iniciou e se desenvolveu na África!
Neste blog, já temos alguns artigos sobre o assunto, que você pode conferir clicando no próprio assunto citado abaixo:
No Instagram, atualizamos sempre publicações sobre África, a Matemática no Continente Africano, cursos sobre Educação antirracista, entre outros.
Mas, porquê estudar a Matemática no Continente Africano? Aliás, porquê estudar a História da África?
• África é o berço da humanidade e foi em África que o ser humano inventou a Matemática, o fogo, a escrita, a astronomia, o calendário, a engenharia, a medicina, a filosofia, entre diversos outros ramos da ciência e do conhecimento humano;
• Brasil é o 2º país de maior população negra do mundo, atrás somente da Nigéria;
• No Brasil, aproximadamente, 56% das pessoas são pretas e pardas;
• África é o continente que mais contribuiu para a formação do Brasil (seja na sociedade ou na cultura), portanto, para compreender a história do Brasil, é necessário conhecer a história da África;
• Descolonizar o pensamento que os povos europeus impuseram ao mundo, apagando os conhecimentos sociais, culturais, matemáticos e científicos dos povos africanos;
• Desmistificar a Matemática como uma ciência fria, abstrata e superior, mostrando que é uma prática social, descoberta e utilizada desde o• 3º maior continente em extensão territorial = 30 milhões de km²;
• Cumprir a lei 10.639/03, que insere a História da África e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino públicos e particulares.
• 3º maior continente em extensão territorial = 30 milhões de km²;
• 2º continente mais populoso do mundo = 1,2 bilhões de habitantes;
• Ocupa 20% da área continental do planeta Terra.
• Brasil é o 2º país de maior população negra do mundo, atrás somente da Nigéria;
• No Brasil, aproximadamente, 56% das pessoas são pretas e pardas;
• África é o continente que mais contribuiu para a formação do Brasil (seja na sociedade ou na cultura), portanto, para compreender a história do Brasil, é necessário conhecer a história da África;
• Descolonizar o pensamento que os povos europeus impuseram ao mundo, apagando os conhecimentos sociais, culturais, matemáticos e científicos dos povos africanos;
• Desmistificar a Matemática como uma ciência fria, abstrata e superior, mostrando que é uma prática social, descoberta e utilizada desde o• 3º maior continente em extensão territorial = 30 milhões de km²;
• Cumprir a lei 10.639/03, que insere a História da África e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino públicos e particulares.
Alguns dados sobre a África:
• 2º continente mais populoso do mundo = 1,2 bilhões de habitantes;
• Ocupa 20% da área continental do planeta Terra.
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Países do Continente Africano: Mali
O país é dividido entre o mundo árabe (ao norte) e as nações negras da África (ao sul). A população de mais de 20 milhões de habitantes é formada pelas etnias bambara (36,5%), fulbe (13,9%), senufo (9%), soniké (8,8%), dogon (8%), chongai (7,2%), malinké (6,6%), tuaregue (1,7%), entre outras. O Povo ou País Dogon possui uma história, filosofia e tradição incríveis. Habitantes de uma região remota, conhecida como as Falésias de Bandiagara, com aproximadamente 500 mil habitantes, os dogons são praticamente o único povo da África que não sofreu influência de nenhum outro, mantendo sua cultura ao longo de milênios. Considerados descendentes de Kemet (Egito), seu conhecimento astronômico remonta de 3.200 a.C. Descobriram muitas coisas antes dos cientistas europeus, como Sírius A, a estrela mais brilhante, tem uma estrela vizinha, Sírius B, invisível a olho nu. Sistema heliocêntrico, anéis de Saturno, movimentos de Vênus, luas de Júpiter, número infinito de estrelas, força gravitacional da Terra com a Via Láctea, são outros conhecimentos milenares.
Mali possui um dos territórios com a história mais fantástica da humanidade, e além dos Dogons, outros povos potentes já ocuparam o território, como o Império de Gana (bem rico em ouro e dominante da metalurgia), o Império Songai (o estado mais importante da África ocidental nos séculos XV e XVI) e o Império do Mali (o mais rico, consequentemente fez de Mansa Musa a pessoa mais rica da humanidade, e um dos mais poderosos da história, que deu origem ao nome do país), além dos estados Ségou, Omar, entre outros. O nome Mali significa “hipopótamo”, em homenagem à força do Império do Mali. Em 1959, surgiu a Federação do Mali, uma junção de forças do Mali e Senegal para a conquista da independência em 1960, no qual os dois países se separaram em 1961.
Tombuctu é uma das cidades mais lendárias da história, território de uma ampla rede de comércio entre África e Oriente Médio, centro de peregrinação religiosa mulçumana e grande centro de conhecimento. Lá foi fundada a Universidade de Sancoré no ano de 989, sendo a 4º universidade mais antiga da humanidade, lembrando que as 3 universidades mais antigas, Ez-Zitouna (Tunísia), Al-Karaounie (Marrocos) e Al-Azhar (Egito), ficam na África. A universidade de Tombuctu (que teve seu período áureo no Império do Mali, no século XIV) possui o maior acervo de livros e manuscritos da África, após a biblioteca de Alexandria, e lá se estudou muita Matemática, Física, Astronomia, Medicina, Jurisprudência, entre outras áreas do conhecimento humano, provando que a chamada Idade Média existiu somente na Europa.
Na economia, grande parte da população vive da agricultura, com algodão (principal produto de exportação), amendoim, cana-de-açúcar, painço, arroz, batata e milho-sorgo. Criam-se bovinos, ovinos, caprinos e aves. A pesca no rio Níger é muito importante para o país. Mali é um dos maiores produtores de ouro na África e possui também reservas de fosfatos, urânio, ferro, manganês, estanho e sal. A indústria se dedica à produção de material de construção, óleo de algodão e de amendoim, peixe defumado e açúcar refinado.
A tradição oral é muito forte no país, refletindo na literatura, na música, na história e na cultura, com os Diélis (aquele que tem força vital e sabedoria, popularmente chamados de Griots, uma denominação francesa). A música é bem diversificada em diversos gêneros, e com estrelas de renome internacional, como Salif Keita, Ali Farka Touré, Ami Koita e Oumou Sangare. O teatro tem grande destaque, principalmente na categoria cômica, conhecida como koteba. A literatura é muito rica com provérbios, histórias e poesia épica, reconstruindo o passado pré-colonial, resgatando as tradições do povo malinês. A cultura é muito variada devido a grande diversidade étnica, inclusive nas vestimentas, culinária, festas e cerimônias. Entre as celebrações e festividades, que atraem muitos turistas, há o sogobo, o reroofing e o sigui, um festival Dogon celebrado a cada 60 anos. Também, artes como cerâmica, têxteis e esculturas são bem diversas e ricas, e são objetos de numerosos estudos. O Musée National du Mali, em Bamako, apresenta a riqueza das tradições artísticas do Mali.
O esporte mais popular no Mali é o futebol, seguido pelo basquete, a luta (la lutte, um jogo muito praticado no país) e pelo Oware (uma variante do jogo Mancala, que possui muita tradição, Matemática e raciocínio lógico). A Seleção Maliana de Futebol nunca participou de uma Copa do Mundo, foi vice-campeã da Copa das Nações Africanas em 1972 e é tricampeã da Copa Amílcar Cabral (1989, 1997 e 2007).
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