República da Guiné-Bissau é um país da África Ocidental banhado pelo oceano Atlântico e faz divisas com Senegal e Guiné.
• Brasil é o 2º país de maior população negra do mundo, atrás somente da Nigéria;
• No Brasil, aproximadamente, 56% das pessoas são pretas e pardas;
• África é o continente que mais contribuiu para a formação do Brasil (seja na sociedade ou na cultura), portanto, para compreender a história do Brasil, é necessário conhecer a história da África;
• Descolonizar o pensamento que os povos europeus impuseram ao mundo, apagando os conhecimentos sociais, culturais, matemáticos e científicos dos povos africanos;
• Desmistificar a Matemática como uma ciência fria, abstrata e superior, mostrando que é uma prática social, descoberta e utilizada desde o• 3º maior continente em extensão territorial = 30 milhões de km²;
• Cumprir a lei 10.639/03, que insere a História da África e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino públicos e particulares.
• 2º continente mais populoso do mundo = 1,2 bilhões de habitantes;
• Ocupa 20% da área continental do planeta Terra.
Países do Continente Africano: Guiné-Bissau
República da Guiné-Bissau é um país da África Ocidental banhado pelo oceano Atlântico e faz divisas com Senegal e Guiné. Além da porção continental, integram seu território o arquipélago dos Bijagós, a ilha de Bolama e outras mais de 80 ilhas menores. A costa tem quase 160 km de extensão e é muito irregular. Os rios guineenses, em geral de fluxo intenso, nascem no oeste e deságuam no Atlântico, formando grandes estuários. Destacam-se o Corubal, o Cacheu, o Mansoa e o Geba. O clima é tropical, com temperaturas elevadas e chuvas abundantes entre os meses de junho e novembro.
A capital do país é Bissau, a moeda é o Franco CFA, a língua oficial é o português, mas a mais falada pela maioria da população é o crioulo, além de outras línguas. A população, com mais de 2 milhões de habitantes, é composta por uma série de grupos étnicos, e os principais são os balantas (30%), os fulanis (20%), os maníacas (14%), os mandingas (13%) e os papeles (7%). Na religião, as mais praticadas são as crenças tradicionais (44,8%), islamismo (40,7%), catolicismo (9,9%) e outros cristãos (3,3%). A bandeira do país possui as cores amarelo (ouro e a riqueza do país), verde (florestas e agricultura) e vermelho (lembrança dos combatentes que morreram pela independência do país), representando a libertação dos povos do continente africano, além da estrela preta de 5 pontas representando os 5 sentidos do corpo humano: audição, olfato, paladar, tato e visão.
O nome Guiné pode derivar de um império que existiu no século VIII na região, conhecido como Djinne ou Ghinea. Também, pode ser derivado do nome “Gana”, no qual o território era chamado na época de um dos impérios mais poderosos e o mais rico da história, o Império do Mali. Guiné significa “Terra dos Negros” e a junção com Bissau, a capital do país, deu o significado de Guiné-Bissau como “Terra dos íntegros”. Antigamente conhecida como Guiné Portuguesa, o nome da capital Bissau (talvez derivado de Bijagó, nome do arquipélago e etnia que habita diversas ilhas) foi adicionado para diferenciar dos outros países, Guiné (antiga Guiné Francesa) e Guiné Equatorial (antiga Guiné Espanhola). Foi o primeiro país africano a ter sua independência reconhecida por Portugal, em 1974, quando adotou o nome Guiné-Bissau. Além do Império do Mali, Guiné-Bissau fez parte do Reino de Gabu e foi uma rota de comércio principalmente com ouro, marfim e pimenta malagueta.
Guiné-Bissau é membro da União Africana, União Latina, Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, Francofonia, Organização para a Cooperação Islâmica e da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul. O setor primário ocupa mais de 80% da força de trabalho, a agricultura produz arroz, mandioca, milho, algodão, amendoim, inhame, castanha de caju, entre outros. Criam-se ovinos, bovinos e caprinos. Existe um próspero mercado rural de alimentos e gado, e a pesca também é importante para a economia. O país é o 6º maior exportador mundial de castanha de caju, além das exportações de amendoim, peixe, camarão, marisco e nozes de palma. A indústria dedica-se basicamente ao processamento de frutos do mar, de itens agrícolas e florestais. Há reservas minerais, como bauxita, fosfato e petróleo. Existem diversas áreas protegidas, com destaque a Reserva da Biosfera do Arquipélago de Bijagós, protegida pela UNESCO desde 1996.
A cultura é muito rica e diversificada, com grande variedade nas artes, na música, na dança, entre outras manifestações culturais. A dança é destaque nas artes devido as coreografias coloridas e belas utilizadas nas fantásticas manifestações culturais, seja em ocasiões de casamentos, colheitas, funerais, cerimônias de iniciação, entre outros. O gumbé é o estilo musical mais importante, mas existem outros diversos ritmos, e o carnaval está em grande evolução, sendo uma das maiores manifestações culturais do país. A literatura é conhecida pelo tema da libertação nacional (Guiné-Bissau é um país bem patriótico) pelo grande líder revolucionário Amílcar Cabral, que lutou pela independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde, sendo homenageado em diversas partes do país. Também, há outros nomes conhecidos na literatura como Fausto Duarte, Terencio Anahory, João Alves das Neves, Antonio Baticam, Abdulai Silla e Marinho de Pina.
O futebol (masculino e feminino) é o esporte mais popular da Guiné-Bissau, seguido pelo atletismo. A Seleção Guineense de Futebol feminino já disputou duas partidas regulamentadas pela FIFA em 2006. A seleção de futebol masculino nunca disputou uma Copa do Mundo e foi vice campeão da Copa Amílcar Cabral em 1983.
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