Com o objetivo de expandir o nosso conhecimento sobre o Continente Africano, vamos compartilhar um pouco (e aos poucos) sobre cada um dos 54 países.
- África é o berço da humanidade e foi em África que o ser humano inventou a Matemática, o fogo, a escrita, a astronomia, o calendário, a engenharia, a medicina, a filosofia, entre diversos outros ramos da ciência e do conhecimento humano;
- Brasil é o 2º país de maior população negra do mundo, atrás somente da Nigéria;
- No Brasil, aproximadamente, 56% das pessoas são pretas e pardas;
- África é o continente que mais contribuiu para a formação do Brasil (seja na sociedade ou na cultura), portanto, para compreender a história do Brasil, é necessário conhecer a história da África;
- Descolonizar o pensamento que os povos europeus impuseram ao mundo, apagando os conhecimentos sociais, culturais, matemáticos e científicos dos povos africanos;
- Desmistificar a Matemática como uma ciência fria, abstrata e superior, mostrando que é uma prática social, descoberta e utilizada desde o início da humanidade, na África;
- Cumprir a lei 10.639/03, que insere a História da África e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino públicos e particulares.
- 3º maior continente em extensão territorial = 30 milhões de km²;
- 2º continente mais populoso do mundo = 1,2 bilhões de habitantes;
- Ocupa 20% da área continental do planeta Terra.
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Países do Continente Africano: Guiné
República da Guiné, também conhecida como Guiné-Conacri (para não ser confundida com Guiné-Bissau) é um país da África Ocidental banhado pelo Oceano Atlântico. Até a sua independência em 1958, o país era conhecido como Guiné Francesa. Além da porção continental, faz parte do país uma série de ilhas, entre as quais se destacam Los, Roume e Kassa. O país faz divisas com Guiné-Bissau, Senegal, Mali, Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa. Sua capital é Conacri, que é o centro administrativo, cultural, financeiro e econômico do país. A língua oficial é o francês, seguido pelas línguas regionais, como o sussu e o manicá. Existem diversas etnias, entre elas os fulanis (35%), os mandingas (30%) e os sussus (20%). A religião principal é o islamismo (68,6%), seguido pelas crenças tradicionais (27,8%), cristianismo (3,4%) e ateísmo (0,2%). A moeda é o Franco Guineense, e o país possui mais de 10 milhões de habitantes.
O nome Guiné pode derivar de um império que existiu no século VIII na região, conhecido como Djinne ou Ghinea. Também, pode ser derivado do nome “Gana”, no qual o território era chamado na época de um dos impérios mais poderosos e ricos da história, o Império do Mali. Guiné significa "Terra dos Negros". No território da atual Guiné, houveram outros impérios, como o Songai, Peúle e Mandinga. Os primeiros habitantes da região foram os caçadores-coletores há cerca de 30.000 anos, seguidos pelos pigmeus e outros povos vindos do Mali, Níger e Senegal.
Guiné possui um dos climas mais úmidos da África Ocidental, com uma densa floresta tropical, e o maciço de Fouta Djalon, com média de 915 metros de altitude. Cerca de 22 rios na África Ocidental possuem origem na Guiné, entre eles, as nascentes dos rios Níger, Gâmbia e Senegal. Os principais rios são o Bafing e o Gâmbia, que começam em Fouta Djalon e correm na direção nordeste, rumo ao Mali e ao Senegal, respectivamente.
A economia é beneficiada pela fartura de riquezas minerais, o país possui uma das maiores reservas de bauxita do mundo (um terço do principal minério de alumínio), além de jazidas de ferro, diamante, ouro e urânio. Também, a Guiné tem um grande potencial de crescimento na agricultura e pesca, com terras férteis, condições climáticas e disponibilidade de água, com destaque na produção de arroz, mandioca, inhame, algodão, amendoim, café, banana e abacaxi. A indústria se destaca na fabricação de alumínio, cimento, cigarro e alimentos.
Na cultura, Guiné é forte na música e conhecida em todo o mundo através dos djembefolás (tocadores de djembê). No Brasil, vemos essa cultura por meio dos maracatus, dos afoxés, entre outros. Outro estilo tradicional é o Mandingue, e, independente do estilo, todos eles são caracterizados pelo uso intenso de instrumentos de percussão e cordas. Realizações criativas na dança moderna e na música popular deram aos músicos e cantores guineenses uma reputação internacional, inclusive esses ritmos são tradicionais também no Ballet Nacional Guineense. Na literatura, os escritores exibem um forte senso de nacionalismo. O país é forte nos artesanatos em couro, joias e esculturas em madeira.
O esporte mais popular na Guiné é o futebol, uma espécie de religião no país. Geralmente, as crianças bloqueiam uma rua inteira com uma rede, parando o trânsito, para jogar. A Federação Guineana de Futebol foi campeã da Copa Amílcar Cabral por 5 vezes, nos anos de 1981, 1982, 1987, 1988 e 2005. Na Copa das Nações Africanas, foi vice campeã em 1976.
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