Circunferência é o lugar geométrico dos pontos de um plano que equidistam de um ponto fixo desse plano. Esse ponto fixo chama-se centro da circunferência, e a distância, raio da circunferência. Círculo é a região do plano formada por uma circunferência, ou seja, a região interna de uma circunferência.
Circunferência é o lugar geométrico dos pontos de um plano que equidistam de um ponto fixo desse plano. Esse ponto fixo chama-se centro da circunferência, e a distância, raio da circunferência.
A circunferência possui características que não são comuns de serem encontradas em outras figuras planas, como o fato de ser a única figura plana que pode ser rodada em torno de um ponto sem modificar sua posição aparente. É também a única figura que é simétrica em relação a um número infinito de eixos de simetria. A circunferência é de suma importância na Matemática e na vida das pessoas, sendo utilizada em quase todas as áreas do conhecimento humano, como nas Engenharias, Matemática, Física, Química, Biologia, Arquitetura, Astronomia, Artes, além de ser muito utilizada na indústria e nas residências das pessoas.
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Em nosso cotidiano, muitas vezes ouvimos falar mais de círculo do que circunferência. Círculo é a região do plano formada por uma circunferência, ou seja, a região interna de uma circunferência.
São exemplos de circunferência: argola, roda de bicicleta, etc.
São exemplos de círculo: moeda, mesa redonda, etc.
Quando falamos em circunferência ou círculo, logo lembramos de uma roda, uma das maiores invenções do ser humano. Provavelmente inventada a 3500 a.C., na região da Mesopotâmia com os Sumérios ou também no Egito na mesma época (há controvérsias entre alguns pesquisadores), a roda tornou o transporte mais fácil e rápido, além de contribuir para transformar as primeiras aglomerações humanas em cidades maiores. Em toda a história da humanidade, até os dias atuais, a roda vem sendo aperfeiçoada e utilizada nos diversos meios de transporte.
Com o seu movimento giratório, a roda tornou-se parte integrante das máquinas que auxiliam o ser humano a levantar pesos. Foi inventado o guindaste, onde a roda mudou de aspecto, transformando-se em uma roldana, uma roda estriada de como que uma corda pudesse correr dentro dela, dando origem à polia. Os primeiros guindastes foram usados por egípcios, gregos e romanos para suspender blocos de pedras, e eram formados por traves fortes, chamadas mastros, quase sempre inclinadas. No ponto de encontro fixava-se uma polia. O grande matemático Arquimedes de Siracusa (287 a.C. – 212 a.C.) utilizou polias para fazer catapultas móveis, arremessando pesos sobre os navios dos inimigos romanos que tentavam invadir sua cidade.
Também foi inventada a roda de água ou hidráulica, utilizada pelos africanos egípcios para controlar as cheias do Rio Nilo, após, conhecida entre gregos e romanos, ainda utilizada até hoje no campo. Era provida de caixinhas ou de pequenas pás e servia para transportar a água até os canais de irrigação. No século I d.C. a roda hidráulica deu origem ao moinho hidráulico.
Desde a antiguidade, o ser humano estuda astronomia para entender o mundo a nossa volta, no qual podemos ver no chamado Calendário de Adão, um megalítico de 75 mil anos a.C. localizado na África do Sul. Há muito tempo nossos ancestrais descobriram o formato arredondado do planeta Terra, de outros planetas e também da lua. Os africanos Eratóstenes (Líbia), Ptolomeu e Euclides (ambos do Egito) se apropriaram das formas circulares em seus estudos. Eratóstenes (276 a.C. – 194 a.C.) calculou, pela primeira vez o cálculo exato da circunferência da Terra, através de seu raio (usando a geometria euclidiana). Ptolomeu (90 d.C. – 168 d.C.), com sua conhecida ilustração do sistema geocêntrico (a Terra é o centro do universo) no livro “Almagesto”, apesar de não estar correto em sua afirmação, já ilustrou o planeta Terra em forma arredondada.
Em todo progresso da humanidade, a circunferência e o círculo estão sempre presentes. Hoje, a todo momento, vemos diversos objetos em nossa volta que tenham o formato circular por exemplo: moedas; tampas de panelas e quaisquer tipos de tampas; botões de TVs, de aparelhos de som, de telefones celulares, de aparelhos de DVDs, entre outros; os próprios DVDs e CDs; rodas de carros, motos e bicicletas; pulseiras, entre muitos outros objetos cilíndricos.
Veja como encontrar o centro do círculo no blog TICs na Matemática.
Olá professor!
ResponderExcluirLegal o artigo sobre distinção entre círculo e circunferência. Em alguns livros de nível superior, notei que não há a diferenciação e que percebemos de qual representação se está tratando no contexto; me recordo de ter lido também sobre circunferências serem ditas anéis e círculos ditos disco. Seria interessante acrescentar algo a respeito!
Obrigado por mencionar o TICs na Matemática no seu artigo!
Olá, Charles!
ExcluirMuito obrigado pela ótima contribuição e pelo material que me enviou no Facebook. Vou olhar com calma e espero fazer um bom trabalho acrescentando algo a respeito desse tema.
Grande abraço!
gostei muito, ajudou bastante obrigado.
ResponderExcluirMuito obrigado!!!
Excluirajudou bastante
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